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O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, afiançou aos deputados, senadores e governadores dos Estados que compõem a Amazônia Ocidental (Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima) que a BR-319 vai sair do papel e, cujas obras, podem iniciar até o verão de 2020.
A declaração de Freitas foi durante a reunião com a bancada federal dos parlamentares do Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima, além da presença dos governadores da região, como o do Amazonas, Wilson Lima (PSC), no final da tarde desta terça-feira (5), em Brasília.
Conforme o deputado federal Sidney Leite (PSD), estiveram presentes 25 parlamentares, entre deputados e senadores da Amazônia Ocidental, o que demonstrou força política em torno do pleito da BR-319.
Tarcísio Freitas afirmou que há uma secretaria no Palácio do Planalto que dá suporte para questões de licenciamento ambiental e, o primeiro projeto será o dá BR-319. Disse ainda que há uma perspectiva de como executar a obra e, que, no pior cenário, ela começaria a ser executada no verão do próximo ano.
“Saí muito esperançoso e otimista, primeiro com o peso político da presença dos governadores. Segundo que há uma predisposição do governo em relação à rodovia. Tanto o ministro quanto o vice-presidente e, o General Heleno, serviram no Amazonas e eles conhecem a realidade daqui. Fica clara a importância da BR-319 não só para o Amazonas, mas para toda a Amazônia Ocidental”, afirma Sidney.
Para o deputado, o asfaltamento e pavimentação da BR-319 é de extrema importância para a integração do Amazonas ao restante do país e, sobretudo ao desenvolvimento econômico e social da região.
A rodovia federal BR-319, que liga Manaus a Porto Velho (RO) foi inaugurada em 1976 e possui uma extensão de 885 quilômetros. Com o passar das décadas, a estrada foi ficando sem manutenção, tornando-se praticamente intransitável e necessitando urgente de pavimentação, reforma, asfaltamento.
O trecho mais crítico, conhecido como o trecho do meio compreende entre o Km 250 e Km 655,7 da rodovia, totalizando 405,7 quilômetros que aguardam essa recuperação há mais de uma década e que não acontece devido à inúmeras burocracias, entre elas ambientais.
*Com informações da assessoria