Após negociação, caminhoneiros retidos na Venezuela voltam a Manaus
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O vice-cônsul do Brasil em Santa Elena do Uairem, na Venezuela, Ewerton Oliveira, informou que 152 brasileiros, que estavam retidos no País vizinho, retornaram ao Brasil, na noite da última terça-feira (26).

A intermediação ocorreu por meio da representação diplomática. Outros 20 brasileiros, que atuam como caminhoneiros, ainda estão do lado venezuelano da fronteira.

De acordo com o vice-cônsul, a expectativa é que, ao todo, 184 brasileiros estavam retidos na Venezuela até a noite da última terça. Os 20 caminhoneiros, ainda em terras venezuelanas, estão próximo à fronteira dos dois países e aguardam trâmites alfandegários para voltar ao Brasil. “Quarta (27/02), a gente tá trabalhando com a vinda dos caminhoneiros”, disse Oliveira.

Vice-cônsul do Brasil em Santa Elena de Uairen (Venezuela), Ewerton Oliveira, concedeu entrevista na noite desta terça-feira (26)

O representante diplomático brasileiro afirmou que não houve resistência da Venezuela para a liberação na noite desta terça. Segundo o vice-cônsul, os brasileiros não estavam apenas em Santa Elena do Uairem, mas também em outras cidades da Venezuela. “Eles relataram necessidade de buscar tratamento de saúde e alimentos, porque Santa Elena está sem alimentação”, disse Oliveira.

O vice-cônsul conseguiu entrar em Pacaraima, em Roraima, também nesta terça, para buscar remédios e alimentos para um grupo de brasileiros com problemas de saúde que procurou ajuda na sede do órgão, em Santa Elena do Uairem. O retorno dos brasileiros ocorre após a representação diplomática obter autorização da Venezuela.

Fronteira

A fronteira do Brasil com a Venezuela está fechada desde o último dia 22, quando o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, anunciou a medida. A partir daí, houve momentos de confrontos e violência na região, registrando inclusive mortos e feridos.

Pelos dados do Itamaraty, vivem na Venezuela, em diferentes cidades, cerca de 11,8 mil brasileiros. Mas nem todos têm interesse de retornar ao Brasil, pois muitos têm dupla nacionalidade e preferem ficar em território venezuelano.”

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