Nesta quarta-feira (17) a Toyota confirmou que nova geração do sedã Corolla, que chega às lojas em outubro e passa a ser exportada nos primeiros meses de 2020, será o primeiro carro do mundo a ter motor híbrido flex: um motor elétrico combinado com outro a combustão que aceita etanol ou gasolina. Até então, os híbridos à venda no Brasil usam somente gasolina, caso do Prius, que é da montadora japonesa. Os preços não foram divulgados e o presidente da Toyota no Brasil, Rafael Chang, não deu pistas sobre o posicionamento do modelo em relação ao Prius.
Com visuais diferentes para Europa e Estados Unidos, a 12ª geração do modelo foi apresentada em novembro do ano passado, em um evento na China.
A montadora japonesa afirma que o novo Corolla híbrido flex será “o automóvel movido a etanol mais eficiente do Brasil e o híbrido mais limpo do mundo”, mas os dados de emissão e de consumo, além de outras especificações ainda não foram divulgados.
Na época, antes da confirmação para o mercado brasileiro, foram divulgados varias versões do novo sedã. O Corolla foi anunciado para 90 países com motor 1.8 de 122 cavalos. Também foram divulgadas as versões com motor 1.6 de 132 cv, com opções de câmbio manual ou CVT, e outras com motor 2.0.
A fábrica da Toyota em Indaiatuba (SP) obteve o investimento de R$ 1 bilhão para ser modernizada. Pela primeira vez no país será usada a nova plataforma TNGA (Toyota New Global Architecture), que já serve a modelos como Prius, o SUV compacto C-HR (não vendido no Brasil) e o sedã Camry.
A fábrica de motores de Porto Feliz (SP) teve investimento de R$ 600 mil e também vai produzir o motor híbrido, mas com a maior parte dos componentes vinda do exterior, já que os fornecedores locais ainda não dispõem dessa tecnologia, disse o presidente da montadora no Brasil, Rafael Chang, em fevereiro, quando a Toyota confirmou que a tecnologia seria lançada ainda neste ano.