Os mais variados e profundos estudos realizados sobre as atividades humana sem sobra de dúvidas, a mais tensa da sociedade moderna é dirigir. Os atores do trânsito entram em sena com pressa, são imprudentes, negligentes e não respeitam a lei.
Ignora na via a existência do pedestre, estes não se dão conta das dores, tristeza e muito sangues derramados causados por estilhaços dos vidros. O homem moderno empoderados diante das máquinas potentes se fazem alienar, e não importar qual lugar e as consequências de sua velocidade. Não há no mundo maior guerra que mate mais do que do trânsito, sem um tiro de arma de fogo letal, as máquinas velozes matam mais de sessenta mil pessoas por ano, invalida metade com idade produtiva e gera danos materiais incalculáveis. Motoristas matam, sem culpa, sem intenção, sem a prudência necessária, é simplesmente: “Culposo”. O que dizer aos estilhaços dos vidros, que não há culpado? É preciso estabelecer critérios para definir culpa, culpados. (Rigor da lei). Desse modo não teremos um trânsito desumanizado, violento e inseguro.
Depende muito desses atores para evitar a decretação da pena de morte no trânsito.
Não podemos tolerar a pessoa morrer ou ficar ferida apenas por estar indo para o trabalho ou de volta pra casa. O Brasil de acordo com o relatório global de mobilidade social 2020 do Fórum Econômico Mundial, ocupa a 60ª posição no ranking da mobilidade social entre 82 países. (17 /12/20). Isto dignifica criar novo conceito sobre mobilidade do ponto de vista tecnológico, uma vez que o Brasil não cumpriu as metas de redução das mortes no trânsito na décadas passada 2011 / 2020, obrigando prorrogar para 2030, de acordo com a ONU. O tipo de mobilidade que influenciam no comportamento dos motoristas na via, a mobilidade Intergeracional, ou seja indivíduos de gerações diferentes. Daí, políticas públicas de desenvolvimento educacional, social e cultural, tem permitido cada vez mais a mobilidade no Brasil avançar, embora ainda existir muitas desigualdade gerada pelas diferenças entre classes.
VIDA SEGURA NO TRÂNSITO – A FENASDETRAN com mais de 20 anos num profundo trabalho de escafandrista, tem mergulhado em ondas profundas na defensa da vida no trânsito. Propõe o Plano Nacional de Segurança Viária, respeitando as diferenças Regionais, geográfica, culturais, educacionais, econômica e política. Todos sabemos o quanto cada cidade é complexa e conturbada, milhões de habitantes e uma dinâmica intensa 24 horas por dia. No meio dessa complexidade, emerge um dos problemas mais sérios, as mortes no trânsito e seus reflexos.
A MOBILIDADE SUSTENTÁVEL E TRANSTORTE DE QUALIDADE
Existe tendência de novos modais de transportes de forma saudável como bicicleta, caminhar, patinetes modernas, carona solidária, veículos movidos a energia eletrica e solar, são exemplos de mobilidade sustentável. Outros modais de transporte nas grades metropoles são metrô, trens e VLT, a mobilidade que se baseiam em fontes limpas, renováveis de baixo custo e saudáveis.
A mobilidade urbana constitui de fundamental importância para o desenvolvimento e a qualidade de vida da população. Uma mobilidade sustentável perpassa pela qualidade da infraestrutura da via em diminuir os congestionamentos e facilitar o sentida pleno da mobilidade: Saída e chegada dos usuários do transporte ao destino com conforto e segurança. Isto traz qualidade de vida aos mais pobres, que geralmente moram em regiões mais distantes das oportunidades urbana. A Fenasdetran, consciente de sua missão, já direciona seus esforços para levar o assunto a planária da 7ª Semana Global sobre Segurança no Transito, de 15 a 21 de maio, orientada e organizada pela ONU. A semana de Segurança no Trânsito vem sendo promovida junto com a OMS
desde 2007, que busca a consciência global da impotência de como prevenir as mortes. (#RethinkMobiliyt)
Sistemas de mobilidade urbana ineficientes pioram as desigualdades socioespaciais, prejudica os mais pobres e tira as oportunidades de emprego, estudo, lazer e condições de tratamento de saúde, além de pressionar as frágeis condições de equilíbrio ambiental no espaço. Diante da importância do tema sobre as mortes no trânsito, este capítulo aborda as interfaces existentes entre o desenvolvimento urbano acelerado e desordenado, ocorrido no país com as dificuldades pela falta do planejamento de mobilidade no presente contexto. Para isso, é preciso planejamento de ação coordenada com toda sociedade, cuja a solução do problema da segurança viária se completa por meio de políticas de transporte pelo viés de uma mobilidade voltada ao desenvolvimento socioeconômico para garantir o bem estar humano. Por fim, procura discutir os grandes desafios mobilidade urbana no Brasil, com a criação de uma Agenda propositiva que defina ações e prazos. A Mobilidade capacita a cidade transformando num Polo de desenvolvimento que educa seu povo.

Alonar Filgueira – Major da PM/BA e Assessor Técnico da FENASDETRAN
Vida Sim, Morte Não. O Trânsito Tem Solução
Fonte: Trânsito Web